Saúde infantil: a importância da alimentação e imunização.
Quem tem contato com crianças precisas entender sobre a saúde infantil. Esse é um assunto supernecessário para compreender o crescimento e ampará-las em cada fase do seu desenvolvimento.
Ao se informar sobre isto, é possível colaborar para o bem-estar dos pequenos, prevenindo doenças, identificando os problemas de forma precoce e tomando atitudes mais assertivas.
Continue lendo e descubra mais sobre esse tema tão relevante na criação dos filhos.
O que é saúde infantil e quais as principais características?
A saúde infantil envolve diversos assuntos relacionados aos cuidados com as crianças.
O objetivo é evitar as doenças, mas não apenas isto. Também é sobre promover um desenvolvimento saudável, criando um cenário de bem-estar geral.
Assim, podemos considerar uma série de aspectos fundamentais para uma melhor qualidade de vida.
Eles contribuem para o bem-estar físico, mental e emocional desde os primeiros anos de vida. Saiba quais são!
- Físicos: são os padrões de crescimento, como ganho de peso e altura;
- Mentais/Emocionais: habilidades de relacionamentos e apoio;
- Nutricionais: tem a ver com uma dieta nutritiva, vitaminas e minerais;
- Médicos: fundamentais para prevenir e tratar doenças;
- Educacionais: essenciais na promoção de uma vida saudável;
- Segurança: tem relação com criar ambientes seguros, ainda que recreativos;
- Rotina: importante para o sono e organização de hábitos.
Essas características são fundamentais para permitirem cenários mais dinâmicos divertidos, de modo que as crianças aprendam se divertindo e com segurança.
Isso fará toda a diferença no desenvolvimento delas e quando entrarem na fase adulta.
A importância da alimentação para a saúde infantil
Com base no conceito anterior, destacamos a alimentação como essencial no cuidado nutricional e benéfica para outras características, do desenvolvimento físico à criação de uma rotina saudável.
Ao investir em cardápios ricos em nutrientes, os pais e mães possibilitam que os filhos se desenvolvam de maneira equilibrada, com vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras.
Esse desenvolvimento resulta no crescimento físico, assim como:
- Fortalecimento do sistema imunológico;
- Prevenção a doenças nutricionais;
- Aspectos cognitivos e escolares;
- Criação de hábitos alimentares saudáveis.
O assunto pode parecer simples, entretanto, a realidade brasileira é preocupante.
Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro publicada no G1 mostrou que “as crianças estão demorando mais do que o esperado para se desenvolver”.
Outro estudo do Ministério da Saúde e publicado na Abeso (Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica) diz que 10% das crianças de até 5 anos estão acima do peso, sendo 7% com sobrepeso e 3% em estado de obesidade.
Quando começar a introdução alimentar?
Diante do cenário, muitos pais buscam informações sobre a introdução alimentar, sendo um marco importante no desenvolvimento de bebês.
Geralmente, isso acontece a partir dos 6 meses, sempre respeitando as indicações dos pediatras.
Alguns detalhes importam muito nesse processo, como:
- Os bebês possuem controle da cabeça e pescoço;
- Têm capacidade de engolir alimentos pastosos;
- Se interessam pela comida.
Em caso afirmativo, a introdução dos alimentos sólidos deve ser feita de maneira gradual.
O que envolve alimentos mais simples e fáceis de digerir, como as frutas e os legumes cozidos. Só depois disso entram os mais complexos.
Então, mesmo que a família estiver na praia, essas dicas para ajudar nesse processo:
- Tenha paciência nas primeiras tentativas;
- Mantenha a consistência, mesmo com a recusa dos bebês;
- Ofereça variedades de alimentos;
- Crie um ambiente positivo para a alimentação;
- Evite as distrações durante as refeições;
- Aprenda a monitorar os sinais de saciedade.
A participação dos responsáveis e envolvidos no processo de iniciação alimentar é bastante importante.
Afinal, cada bebê é único e apresentam diferentes formas de se adaptarem a essa evolução.
A importância da imunização para a saúde infantil
A principal forma de imunização que existe são com as vacinas.
Elas são fundamentais para prevenir doenças infecciosas, sendo recomendadas por médicos e especialistas para todas as idades, inclusive, para bebês e crianças. A partir delas, os benefícios são:
- Prevenção de doenças;
- Redução da disseminação de pragas;
- Menor número de hospitalizações;
- Mais proteção ao longo da vida.
Portanto, a vacinação infantil traz mais segurança para as crianças e os seus responsáveis, sendo uma teoria comprovada com testes confiáveis.
Além disso, permitem economia de custos para a saúde pública.
Conforme a Agência Brasil, no último ano, o Brasil aumentou a cobertura, somando mais 8 vacinas para as crianças com até 1 ano.
As novas doses combatem doenças como hepatite A, poliomielite, meningite e outras.
Quando dar vacinas para bebês e crianças?
Desde os primeiros meses de vida, os bebês podem receber as vacinas, uma forma de investimento na saúde infantil.
E mesmo se o bebê estiver na barriga, já é importante saber que no Brasil, existe um calendário, baseado no Programa Nacional de Imunização (PNI).
Sendo assim, para todos os pais e mães, a recomendação é:
- Consultar o calendário de vacinação;
- Visitar o pediatra com frequência;
- Agendar as vacinações em postos de saúde;
- Manter o registro de vacinas atualizado;
- Observar os efeitos colaterais;
- Atentar-se às campanhas infantis.
Sobre essa última dica, saiba que uma campanha de vacinação infantil é uma iniciativa que procura aumentar a aplicação das doses em crianças, promovendo a imunização em larga escala.
Geralmente, facilitam a vida das famílias porque:
- Tem grande poder de divulgação, servindo como lembrete;
- Permite acesso facilitado às diversas doses de vacinas;
- Oferece serviço gratuito ou subsidiado;
- Pode ser feito em parceria com escolas e creches;
- Possibilita o monitoramento da carteira de vacina.
No Brasil, a grande maioria das vacinas infantis é gratuita, ofertada pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Porém, algumas não estão no PNI e podem ser recomendadas por pediatras. Essas estão disponíveis na rede privada, como: HPV, meningite B e outras.
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